Karina Limeira Brandão, mais conhecida como anaenne:
1) gosto por demais de ficar aqui no nosso ap de Cabo Frio. Vento, praia, quebra de rotina, ideal pra caminhadas, sorvetinhos, enfim, gosto e relaxo bem. Mas fico cheia de ódio no pirú nos domingos e segundas à noite, qdo uma igreja dos infernos que tem aqui na Passagem faz seus cultos do diabo com muito barulho, louvores infernas, coisa do demo mesmo. Estou enrolando há tempos pra tomar uma providência sobre isso, mas chega. Vou entrar na justiça contra essa desgraça. Fico pasma com a falta de respeito. E é capaz dessa cambada ainda alegar perseguição religiosa. Novamente: COMO É Q PODE PEDIR DIREITO LIBERAL PARA EXERCER PRÁTICAS DE DESRESPEITO???

2) ando numa fase de sorvete. Fiquei doida com o de iogurte com frutas em NY. Babei pelo de coalhada com rapadura em Fortaleza (hummmm, fico doida só de lembrar). E tá valendo tdo: italiano, kibon, mcdonald's, bob's, quasar... e o verão nem chegou ainda! quem me segura???


3) breves coments sobre Fortaleza: adorei! gostei do clima, da paisagem, do lugar. Quero voltar e conhecer mais o literal do Ceará. Mas ainda não apareceu nada que superasse, em termos de beleza, os lençóis maranhenses. Aquilo é o paraíso!

4) ando em fase de ler romance policial. Recuperando mania de adolescente. Li tudo de Agatha Christie quando tinha meus 15 anos. Há uns cinco anos tentei ler e fiquei em estado de choque com o tom etnocêntrico, racista e preconceituoso da velha dama inglesa, principalmente nas histórias ambientadas na Índia. Desisti e deixei na memória afetiva, era mais negócio. Mas meu gosto pelo gênero foi recuperado pelos livros de Andréa Camilleri, apresentados a mim por meu querido amigo Maurinho, com o fabuloso comissário Salvo Montalbano como personagem central. Sua visão de mundo, seu pavor de promoção e visibilidade, sua alegria em viver próximo ao mar, sua dificuldade em abrir mão de viver só em sua casa embora não tenha a menor dúvida de seu amor por sua eterna namorada Lívia, sua impaciência com os lentos e seu senso de justiça, sua alegria frente a um bom prato de comida, de preferência com frutos do mar, beringelas e azeites e, principalmente, seu mau-humor com o mau tempo, em especial dias fechados e chuvosos... tudo isso faz de Montalbano o maior alter-ego com que já me identifiquei. E a medida em q os livros iam passando, ele ia envelhecendo e sentindo o baque, trajetória com a qual tb me identifiquei demais. Devorei todos os livros com Montalbano (já falei dele antes aqui, eu sei, mas gosto demais, fiquei com vontade de falar de novo). E isso reativou meu desejo de ler romances policiais. Li e gostei mais ou menos de Garcia-Rosa e seu detetive Espinosa. Li e gostei muito de Connelly e seu detetive Bosch. Agora quero conhecer outros. Vou mergulhar na coleção negra da Record, lá na minha private libray na casa de Maurinho.