Olha, num tem como não gostar de Parati (não gosto do y, me lembra Nichteroy), esta é a verdade, inclusive na FLIP. Mesmo com aquela penca de gente andando pra lá e pra cá dando pinta de intelectual, de letramento puro, genuína sede de erudição, nada disso abalou nossa auto-estima. Cachaçamos, tb demos pinta, andamos pra cima e pra baixo naquelas pedras centenárias, olhamos aquele casario, compramos livrinhos e souvenirs, fofocamos e rimos bastante, enfim, pouco nos importava as mesas de debate, como já disse, já nos basta a quantidade de congresso malésimos que temos q enfrentar. Sinceramente, a professorada queria mesmo era festa!
Mas queria fazer uns coments finais:
1) casario, gente, o que é aquele casario? sempre me emociono. Tenho alma antiga. Mas sinto falta de uns banquinhos, como esse filho único no qual apareço sentada aí abaixo, pelas ruas da cidade, pra gente sentar e contemplar a vida.
Aquele vai e vem sem paragem (já q não dá pra sentar na soleira das portas, embora eu tenha tentado algumas vezes, hehe, vide foto tb abaixo) acaba parecendo shopping a céu aberto. Campanha já: bancos pra gente sentar, seu prefeito!!!
2) comprei um notebook cor de abóbora, souvenir da FLIP, pra fazer anotações, visando esse bloguinho aqui mesmo. Coincidentemente, comprei e li num dois "O Caderno vermelho", de Paul Auster, no qual ele recolhe historietas interessantes pela vida a fora e depois publica. Me inspirei e espero que o blog seja a publicação de meu "O caderno abóbora". Histórias não vão me faltar e em breve começarei essa série.
3) Por fim, ganhei de Maricota uma bolsa amarela, tb da FLIP, gracinha. Estou usando pra colocar trabalhos e monos neste fim de período, mas se deus quiser em breve terá um fim mais nobre: servir de bolsa de praia!!! Mas a bolsa amarela me lembrou livro MUUUUUITO querido, "A bolsa amarela" de Lygia Bojunga Nunes. Tentei achar um dos livros dela na Flipinha, mas neca. Demodê. Como pode? Premiadíssima, magistral, nunca esquecerei seus maravilhosos livros: além de "A Bolsa Amarela", "A casa da madrinha", "Angélica", "Os colegas", "O sofá estampado", "Corda bamba", "Tchau", "O abraço", "Nós três".... ah, meu pai, que saudades, queria tanto ler de novo, mas num tenho mais!
Ninguém tem pra me emprestar?
Na boa, obra-prima, fabuloso, escreve pra caraio!!!!
Quem quiser saber mais sobre ela, clica aqui.
Caraca, meu pai me deu "A bolsa amarela" pra ler da Bojunga qd eu tinha uns 12, sei lá. Queria relembrar tb. Vamos comrar, LV?
Anônimo, vc seria quem??? vamos comprar, mas queria saber quem é meu sócio futuro. :)
querida, dei a bolsa amarela para celebrar o futuro que nos espera. de praia, de celebrações, de mais companheirismo de trabalho, de mais e mais trocas afetuosas e risos... num sabia que dando um presente futurista estava também celebrando seu passado. Gostei! que bom. assim me sinto participando, bem pós-modernamente, nesse tempo circular, também daquilo que foi. beijos grandes da amiga que te ama
tb me amarro na bolsa amarela, mas o meu preferido mesmo é 'corda bamba', Prof Laura (UCB) me emprestou há tempos... bora montar um acervo da Bojunga? Melhor um acervo itinerante e o primeiro point de leitura será o banquinho azul de Parati, topas?
tb me amarro na bolsa amarela, mas o meu preferido mesmo é 'corda bamba', Prof Laura (UCB) me emprestou há tempos... bora montar um acervo da Bojunga? Melhor um acervo itinerante e o primeiro point de leitura será o banquinho azul de Parati, topas?
Ahhhh! Eu li na escola! Devia ter meus 8 ou 9 anos. Poxa, que saudade daquele tempo! E eu ainda vou numa Flip, e que seja logo, antes do mundo acabr em 2012 =PP
Puxa, parabéns...amei saber que uma pessoa inteligente como voce também curte a Lygia..só li OS COLEGAS e claro, me encantei, ai ofertei a uma grande amiga que passou batida na sensibilidade fantástica do livro...só agora encontrei alguém que também curte a Lygia..não estou mais só!!!! Gratidão!!!