Acabei de ler o livro Só garotos (São Paulo, Companhia das Letras, 2010), misto de memórias e biografia parcial da artista norte-americana Patti Smith, englobando principalmente a parte de sua vida em que ela conheceu e conviveu com o tb artista dos EUA Robert Mapplethorpe.
Que livro lindo! Valeu, a meu ver, por cada centímetro o National Book Award que recebeu em 2010. Num ligo mt pra essa coisa de prêmio etc., mas eis um caso de meritocracia. O livro merece, é um desfile de esperança, sonhos, delicadezas, fases lindas e inocentes da vida, amizade, amor, abertura de visão de mundo... enfim, um belo livro.
Não conhecia nenhum dos dois, nem Robert nem Patti, e já me sinto íntima. Bom quando um livro traz pra nossa vida aquelas pessoas, suas histórias, seus pequenos segredos, suas epifanias... peguei o livro na livraria sem saber quem eram os personagens, nem de prêmio nem de nada, meio que influenciada pelo curso que pretendo dar com Marildão na pós em 2011 sb memória. Que maravilhosa surpresa!
Me emocionei em vários trechos, levitei em outros, sorri condescentende em alguns, adorei todos. Por motivo particular (a casa de meu tio amado, em que me hospedo qdo vou pra NY, fica exatamente em frente ao hotel Chelsea, onde se passa boa parte da história narrada), ainda me senti mais ligada àquela história. Mas gostei mesmo foi da parte humana, que dupla!
Num quero contar nada pra num cortar a viagem do leitor, mas vou cometer uma pequena heresia e contar o porquê do título, que sintetiza o espírito do livro e da fase da vida dos dois personagens a que ele se refere. Em uma passagem do livro, nos conta Patti, eles passeavam, em fins dos 60, pela Union Square, em NY, entre hippies, artistas, ativistas políticos, vestidos exoticamente e totalmente integrados naquele lugar, sonhando em serem parte definitiva dele, começando suas carreiras, ainda tateando sobre seus talentos, passando perrengue e enfrentando tudo em nome da liberdade e do sonho... Nisso, uma mulher, provavelmente turista, os vê e diz para o marido: "olha, dois artistas, fotografa eles" (algo assim, estou narrando de memória, portanto, pode não ser literal). E o marido responde: "ora, são só garotos". Nada mais sintético do espírito do livro: uma ode ao tempo da juventude e da delicadeza, só garotos e seu sonhos. Que lindo, que sensível! esse é o tom do livro, amei!
Que livro lindo! Valeu, a meu ver, por cada centímetro o National Book Award que recebeu em 2010. Num ligo mt pra essa coisa de prêmio etc., mas eis um caso de meritocracia. O livro merece, é um desfile de esperança, sonhos, delicadezas, fases lindas e inocentes da vida, amizade, amor, abertura de visão de mundo... enfim, um belo livro.
Não conhecia nenhum dos dois, nem Robert nem Patti, e já me sinto íntima. Bom quando um livro traz pra nossa vida aquelas pessoas, suas histórias, seus pequenos segredos, suas epifanias... peguei o livro na livraria sem saber quem eram os personagens, nem de prêmio nem de nada, meio que influenciada pelo curso que pretendo dar com Marildão na pós em 2011 sb memória. Que maravilhosa surpresa!
Me emocionei em vários trechos, levitei em outros, sorri condescentende em alguns, adorei todos. Por motivo particular (a casa de meu tio amado, em que me hospedo qdo vou pra NY, fica exatamente em frente ao hotel Chelsea, onde se passa boa parte da história narrada), ainda me senti mais ligada àquela história. Mas gostei mesmo foi da parte humana, que dupla!
Num quero contar nada pra num cortar a viagem do leitor, mas vou cometer uma pequena heresia e contar o porquê do título, que sintetiza o espírito do livro e da fase da vida dos dois personagens a que ele se refere. Em uma passagem do livro, nos conta Patti, eles passeavam, em fins dos 60, pela Union Square, em NY, entre hippies, artistas, ativistas políticos, vestidos exoticamente e totalmente integrados naquele lugar, sonhando em serem parte definitiva dele, começando suas carreiras, ainda tateando sobre seus talentos, passando perrengue e enfrentando tudo em nome da liberdade e do sonho... Nisso, uma mulher, provavelmente turista, os vê e diz para o marido: "olha, dois artistas, fotografa eles" (algo assim, estou narrando de memória, portanto, pode não ser literal). E o marido responde: "ora, são só garotos". Nada mais sintético do espírito do livro: uma ode ao tempo da juventude e da delicadeza, só garotos e seu sonhos. Que lindo, que sensível! esse é o tom do livro, amei!
Patti Smith é uma compositora formidável. Fiquei muito surpreso em saber que esse livro foi lançado no Brasil. Geralmente evito ler autobiografias, mas quando o autobiografado é PS, mando o meu preconceito às favas. Já estou providenciando o meu exemplar.
Parabéns pelo seu blog. É muito bonito.
caro anônimo, obrigada pelos elogios. Gostei do seu coment, pena seu anonimato, se não poderíamos nos comunicar mais.
Desde a primeira vez que li uma crítica sobre o livro da Patti (bem superficial, diga-se de passagem), imaginei ser um livro sensível e bem escrito. Procurei no google alguém que falasse mais do que a história dela com o Mapplethorpe nos anos loucos de 60 e 70. Aí me deparei com o "baiúca do Baudelaire" e logo senti cheiro de coisa boa. Você captou o que eu esperava ler sobre esse livro e, ao mesmo tempo, descobri um bom blog, do jeitinho que gosto de ler em dias como o de hoje, introspectivo e intelectual. Parabéns e escreva mais :) Beijos!
oi, Diana, adorei seu coment. Q bom q vc gostou do blog! Volte sempre! bjos, Ana.