Ontem, dia 14/11/2013, vivi a experiência de sete horas e meia de engarrafamento, das 13h até 20:30, no percurso Duque de Caxias até Icaraí/Niterói, que deveria ser feito em no máximo uma hora, em situações normais. Para não me estressar muito, ontem, no decorrer dessa maratona, aproveitando que estava em uma cia muito legal, ri, brinquei, postei no FB, ouvi música, comi pipoca do saco rosa, água da montanha sabe-se deus de onde, enfim, levei na esportiva.
Mas hoje, já fora do estresse, queria dizer que não podemos aceitar isso, não podemos naturalizar esse absurdo. O engarrafamento de ontem, véspera do feriado, não resulta só do excesso de carros saindo para viajar, mas da política inacreditável de transporte público, da especulação imobiliária, da falta de planejamento viário, de todo esse inferno a que estamos sendo submetidos por esses políticos que fazem do Estado parceiro de negócios do grande capital.
Tenho falado sobre o quanto a mobilidade urbana está sendo comprometida com a atual política de transportes e planejamento urbano. Isso tenderá a isolar muito, fisicamente, lugares mais periféricos de centros de concentração dos aparelhos culturais, políticos, sociais. Temos que nos mobilizar contra isso, denunciar, lutar. É uma forma de apartheid via trânsito, que irá cada vez mais dificultar e praticamente inviabilizar a circularidade na cidade, essencial para a democracia e para a diversidade cultural.
E olha que ontem estava de carro, que, mesmo sem ar condicionado, ainda me dá um conforto. Li relatos de pessoas que esperaram duas horas pelo ônibus e ainda encararam outras maís dentro do coletivo até chegar ao seu destino.
A pesquisa divulgada ontem nos principais jornais do país constata o que o carioca/fluminense percebe no seu dia-a-dia: "Rio tem o terceiro pior trânsito do mundo" (http://oglobo.globo.com/rio/rio-tem-terceiro-pior-transito-do-mundo-diz-pesquisa-10775611). Isso não é motivo de comemoração nem de orgulho. Isso deve nos indignar e nos fazer cobrar uma efetiva política pública para mitigar esse caos. Em nome de nossa saúde, em nome do meio ambiente, em nome da democracia, em nome da circularidade física e cultural. Na hora a gente ri pra num ter pico de pressão nem ficar doido. Mas num é coisa pra rir, não.
Mas hoje, já fora do estresse, queria dizer que não podemos aceitar isso, não podemos naturalizar esse absurdo. O engarrafamento de ontem, véspera do feriado, não resulta só do excesso de carros saindo para viajar, mas da política inacreditável de transporte público, da especulação imobiliária, da falta de planejamento viário, de todo esse inferno a que estamos sendo submetidos por esses políticos que fazem do Estado parceiro de negócios do grande capital.
Tenho falado sobre o quanto a mobilidade urbana está sendo comprometida com a atual política de transportes e planejamento urbano. Isso tenderá a isolar muito, fisicamente, lugares mais periféricos de centros de concentração dos aparelhos culturais, políticos, sociais. Temos que nos mobilizar contra isso, denunciar, lutar. É uma forma de apartheid via trânsito, que irá cada vez mais dificultar e praticamente inviabilizar a circularidade na cidade, essencial para a democracia e para a diversidade cultural.
E olha que ontem estava de carro, que, mesmo sem ar condicionado, ainda me dá um conforto. Li relatos de pessoas que esperaram duas horas pelo ônibus e ainda encararam outras maís dentro do coletivo até chegar ao seu destino.
A pesquisa divulgada ontem nos principais jornais do país constata o que o carioca/fluminense percebe no seu dia-a-dia: "Rio tem o terceiro pior trânsito do mundo" (http://oglobo.globo.com/rio/rio-tem-terceiro-pior-transito-do-mundo-diz-pesquisa-10775611). Isso não é motivo de comemoração nem de orgulho. Isso deve nos indignar e nos fazer cobrar uma efetiva política pública para mitigar esse caos. Em nome de nossa saúde, em nome do meio ambiente, em nome da democracia, em nome da circularidade física e cultural. Na hora a gente ri pra num ter pico de pressão nem ficar doido. Mas num é coisa pra rir, não.