Vendo a comoção dos meus alunos queridos para comprar ingressos para o Rock in Rio 2011 e lendo parte da monografia de minha querida orientanda Elaine sobre o festival, lembrei muito de minha vida em janeiro de 1985, quando o primeiro Rock'n Rio aconteceu.
Como todos os meus amigos, eu planejava muito, queria muuuito, ir a pelo menos um dia dos shows, mais especificamente o do James Taylor. Minha mãe achava perigoso, coisa de mãe niteroiense, e ainda precisava convencê-la, mas eu sabia q iria. Cheguei a comprar o ingresso. Mas quebrei o pé no fim de dezembro. Assim que tive notícia de que tinha passado no vestibular pra Comunicação na PUC. Peguei a bicicleta pra passar na casa dos amigos e contar a novidade, afobada, ariana como sempre, caí na entrada da casa de meus pais, hehe. Pronto! 21 dias de gesso. Fim do sonho. Adeus Rock in Rio.
Acabei indo pra Conceição de Macabu com minha família. Para nossas férias usuais de verão na velha casa do interior. Lembro claramente do dia em que me enchi daquele gesso maldito, coçando no verão, e coloquei o pé dentro do tanque da varanda de trás para derretê-lo, antes mesmo de completar as três semanas recomendadas. Resultado prático: o resto da vida tive problema nesse tornozelo. Mas pelo menos fiquei livre naquelas férias daquele trombolho (não, ainda não existiam essas botas com velcro, essas maravilhas q vc põe e despõe pra dormir, tomar banho etc.). Só que não a tempo de ir ao festival. Já era.
Lembro que naquele tanque eu só pensava, com muita raiva, que eu queria muito não estar lá e que trocaria tudo para estar no Rock in Rio, com os meus amigos.
Engraçada a vida: hoje eu trocaria tudo, tudo, tudo, para estar novamente com o pé dentro daquele tanque.
Ai, que saco, professora...
aqueles Rock in Rio...
O último Rock in Rio (no Rio) me decepcionou um pouquinho... fui no último dia, mas não foi exatamente o que eu esperava.
Esse não está me convencendo muito não. A maior parte das bandas que eu curto sequer foram convidadas, o preço não é nada pop...
Enfim, é o tal Rock in Rio, né? ¬¬
Vou me esforçar pra ir.. rsrs
Beijão!
nao! gesso nao, por favor!
sei q parece declaração de E.T., mas eu tb não tõ com a menor vontade de ir... no de 85, não daria pra ir mesmo pela idade (hehehe), lembro de assistir ao show do Nirvana pela tv na segunda edição, mas agora seja pelas bandas convidadas, pela quantidade de gente chata q provavelmente estará lá ou pela velhice precoce que habita meu âmago: vou não, posso não, quero não, Biariana deixa não! rs Mas, não posso negar q boa parte da minha existência quis estar lá só pra ter aquela camiseta e dizer: "Eu fui!"
olá! é a Elizabeth Savalla ou existe no Brasil, uma segunda versão de Pai Herói ? a novela é muito antiga..tenho 33 anos e não me lembro dessa novela. pergunto, por causa da sua apresentação.. beijos e as melhoras do pé. Quanto a concertos, não sou muito " ligado " em concertos de música, mas ouvir música ao vivo é outra coisa, eu sei.. beijos
Haha, engraçado que tenho uma lembrança parecida coma sua, mas com á última edição do festival.
Conheci o James Taylor através do meu pai, que ama. Eu também passei a gostar, e gosto bastante da história que une os dois, festival e JT (justamente nessa edição de 1985, meu pai conta que ele estava prestes a desistir da carreira até que o chamaram para participar do festival).
Era o único show que me atraía, mas tive uma viagem de família bem no dia. A viagem foi ótima! Ainda acho que preferia ir ao show e depois viajar, mas de qualquer forma, valeu a pena.
E cadê ele esse ano? Que quebra de tradição, Rock in Rio!
Beijos, Ana!
adorei os coments, embora tenha achado graça, especialmente no FB, q o povo tenha ficado mais preocupado com o gesso, hahaha, qdo na verdade eu só queria dizer q o tempo muda nossas perspectivas, hahaha. Mas texto tem isso, né? a gente num comanda a recepção. Carol, continuo amando o James Taylor. :))) Mas acho pra esse ano num rolava, não, pq a galera mais nova realmente desconhece. E Nuno, não sou a Elizabeth Savalla, mas vc está certíssimo, foi ela mesma a intérprete de Karina Limeira Brandão em Pai Herói. Escolhi esse nick em homenagem a ela, a essa personagem e a inesquecível Janete Clair, autora de Pai Herói. Na verdade, é uma homenagem às novelas, das quais sou fã. E um pouco de resistência política, pq o povo mais metidinho a intelectual aq no Brasil num confessa mt que vê novela, embora veja. bjos pra vc!
olá! eu vejo novela, porque o meu falecido avô, viveu no brasil mais de 2 anos, embora fosse português...acho que ele me pegou o bicho das novelas. e está melhor do pé? pois, os artistas tb merecem ser idolatrados. respeito o seu gesto. Quanto ao post anterior...faz tempo que não vou ao cinema... na cidade onde vivo, em portugal, não existe cinema. beijos e uma boa semana. meu msn é nunomedon77@hotmail.com e facebook é nuno medon .