Karina Limeira Brandão, mais conhecida como anaenne:
Minha mãe e meus irmãos sempre debocharam de minha euforia com Friends. Me achavam nerd e meio idiota pq eu ria muito com aqueles seis (meus irmãos me acham muuuito otaku, hehe). Mal sabiam eles que em casa eu era comedida pra caramba, eles precisavam ver como que eu assistia Friends quando estava no laboratório de jornalismo que coordenava lá na Castelo... eu e meus amados estagiários ríamos de gargalhar, muito, e era de praxe parar a aula às 20:00 pra assistirmos o episódio inédito da terça-feira. Ai, ai, aquilo era uma tradição maravilhosa.


Friends foi a primeira e mais amada série que acompanhei. Até hoje choro de rir qdo vejo episódios esparsos. E qdo deprimi feio em fevereiro último com as então sombrias perspectivas sobre minha saúde, foi a eles, meus amiguinhos, que recorri para gargalhar e esquecer, vendo compulsivamente um episódio atrás do outro.

Depois tive outras paixões: Lost, Dexter e The L Word. Claro que vi tb partes de uma penca de outras séries, desde Felicity (a piranha com o gravador, hahahaha) até Will and Gracie, passando por The 70's show até Weeds, por aí vai... Mas gostar mesmo, gostei dessas quatro que listei acima, com Friends em primeiríssima.

Ontem, num fôlego só, vi/revi toda a terceira temporada de The L Word. E chorei pacas com a morte de Dana, minha personagem preferida. Essa coisa de série é estranha mesmo. A gente se apega de uma forma que o troço fica na cabeça, a gente se envolve, é meio tipo novela mas num é, sei lá, parece amigo da gente. Bem, difícil de explicar. Acho que só os otakus me entendem. ;)
Karina Limeira Brandão, mais conhecida como anaenne:
Infelizmente, vou doar os meus all stars. Com tristeza, pq sou doidinha por eles, especialmente o laranjinha, que comprei com o dinheiro do porco. Não são muitos, mas sempre me sinto bem qdo os coloco nos pés, me lembram a leveza dos meus vinte anos. Fiquei muito tempo sem usar, tornei há alguns anos, e agora a fascite maledeta me impede de usá-los, pq com eles a dor volta. E prefiro, mesmo amando meus caninhos curtos de lona, um pé saudável e sem dor. Mas lamento, confesso, essa despedida. O q salva é que é minha sobrinha q vai herdá-los, e eu a amo muito e tenho com ela imensa afinidade. Bem, já é um consolo. Mas vou chorar lagriminhas fetichizadas qdo eles se forem, mais um pedaço de meu lado Peter Pan que se encerra. "Vida, vida, vida, que seja do jeito que for".